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                                                                 Interjeição


Interjeição é a palavra invariável que exprime emoções, sensações, estados de espírito; ou que procura agir sobre o interlocutor, levando-o a adotar certo comportamento sem que, para isso, seja necessário fazer uso de estruturas linguísticas mais elaboradas.

Ah! Pode exprimir prazer, deslumbramento, decepção;
Psiu! Pode indicar que se está querendo atrair a atenção do interlocutor, ou que se deseja que ele faça silêncio.

Outras interjeições e locuções interjetivas podem expressar:

Alegria: oh!, ah!, oba!, viva!;
Dor: ai!, ui!;
Espanto, surpresa: oh!, ah!, ih!, opa!, céus!, puxa!, chi!, gente!, hem?!, meu Deus!, uai!;
Chamamento: olá!, alô!, ô!, oi!, psiu!, psit!, ó!;
Medo: uh!, credo!, cruzes!, Jesus!, ai!;
Desejo: tomara!, oxalá!, queira Deus!, quem me dera!;
Pedido de silêncio: psiu!, calado!, quieto!, bico fechado!;
Estímulo: eia!, avante!, upa!, firme!, toca!;
Afugentamento: xô!, fora!, rua!, toca!, passa!, arreda!;
Alívio: ufa!, uf!, safa!;
Cansaço: ufa!.

A compreensão de uma interjeição depende da análise do contexto em que ela aparece.
Quando a interjeição é expressa por mais de um vocábulo, recebe o nome de locução interjetiva.
Ora bolas!, cruz credo!, puxa vida!, valha-me Deus!, se Deus quiser!
Macacos me mordam!


A interjeição é considerada palavra-frase, caracterizando-se como uma estrutura à parte. Não desempenha função sintática.
                                                                      
                                                              
                                                                Advérbio



 
O advérbio, assim como muitas outras palavras existentes na Língua Portuguesa, advém de outras línguas. Assim sendo, tal qual o adjetivo, o prefixo “ad-” indica a ideia de proximidade, contiguidade. Essa proximidade faz referência ao processo verbal, no sentido de caracterizá-lo, ou seja, indicando as circunstâncias em que esse processo se desenvolve. 
Dessa forma, para melhor esclarecer o que estamos afirmando, voltemos nossa atenção para um fragmento extraído de uma das criações de Manuel Bandeira, intitulada “Poema só para Jaime Ovalle”:
[...]
Depois me deitei novamente, acendi um cigarro e fiquei pensando...
- Humildemente pensando na vida e nas mulheres que amei. 
No segundo verso, constatamos que o vocábulo humildemente, por estar acompanhando a forma verbal “pensando” (forma nominal do verbo pensar – gerúndio), ocupa a função de caracterizá-la, ou seja, indicar a forma como o “eu lírico” estava pensando – humildemente.
Dada essa constatação, podemos afirmar que o advérbio se relaciona aos verbos da língua, no sentido de caracterizar os processos expressos por ele. Contudo, ele não é modificador exclusivo desta classe (verbos), pois também modifica o adjetivo e até outro advérbio. Para constatarmos, eis que seguem alguns exemplos:
Para quem se diz distantemente alheio a esse assunto, você está até bem informado.
Temos o advérbio “distantemente” que modifica o adjetivo alheio, representando uma qualidade, característica.
O artista canta muito mal.
Nesse caso, o advérbio de intensidade “muito” modifica outro advérbio de modo – “mal”.
Em ambos os exemplos pudemos verificar que se tratava de somente uma palavra funcionando como advérbio. No entanto, ele pode estar demarcado por mais de uma palavra, que mesmo assim não deixará de ocupar tal função. Temos aí o que chamamos de locução adverbial, representada por algumas expressões, tais como: às vezes, sem dúvida, frente a frente, de modo algum, entre outras.
Mediante tais postulados, afirma-se que, dependendo das circunstâncias expressas pelos advérbios, eles se classificam em distintas categorias, uma vez expressas por:   



Pontuação


Parece bobagem, mas muita gente não sabe como e quando usar corretamente a pontuação ao redigir um texto. Por isso, resolvi abordar esse assunto aqui.

Segue abaixo um resumão das regras de pontuação para ajudar quem ainda tem dúvidas ao usá-las. Espero que seja útil!

. (ponto) - para marcar final de frases.

, (vírgula) - separar uma lista de itens, o vocativo, o aposto, o adjunto adverbial e para indicar pausa na leitura.

? (ponto de interrogação) - final de frases interrogativas diretas.

! (ponto de exclamação) - indicar surpresas, traduzir ordens.

- (hífen) - para palavras compostas.

: (dois pontos) - emprega-se geralmente, antes de citações, enumerações ou orações que explicam o enunciado anterior.

; (ponto e vírgula) - estabelecer divisões bem marcadas entre uma idéia e outra, para separar orações com sentido oposto ou ainda para separar itens em séries que anteriormente já vieram separados por vírgula.
.
( ) (parênteses) - para incluir informação extra em uma frase, como por exemplo, datas, idéias, exemplos etc.
.
… (reticências) - para indicar uma interrupção da estrutura da frase que não foi concluída por algum motivo e em citações onde alguns trechos foram excluídos.
.
“ ” (aspas) - para introduzir frases ou idéias de terceiros ou de uma citação; em palavras estrangeiras, expressões latinas, palavras grafadas erradamente, neologismos e gíria ainda não incorporada ao vocabulário.
.
— (travessão) - utilizado na representação gráfica de diálogos, quando há mudanças de interlocutor.
.
Esse é mesmo um resumão sobre a pontuação. Qualquer dúvida além do que esse post abordou, deixe um comentário.

Até a próxima!
                                            

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